A testosterona é o mais importante hormônio masculino. Este único hormônio comanda quase tudo nos homens, desde o sistema reprodutivo e a sexualidade até a massa muscular e densidade óssea, além de desempenhar um papel importante na saúde mental.
Mas alguns dos efeitos da testosterona no corpo do homem são poucos conhecidos. Leia mais aqui.
Por muito tempo (eu diria que ainda hoje) os cigarros eletrônicos foram vistos como seguros ou como formas de tabagismo menos prejudiciais. Engana-se quem acredita.
Além de não reduzirem o tabagismo, já há estudos que associam o uso destes dispositivos ao câncer de pulmão e problemas do coração, semelhantes ao cigarro tradicional.
Mas e a fertilidade?
É possível aumentar a disponibilidade de testosterona livre (benéfico) e compensar os aumentos prejudiciais nos níveis de estrogênio, utilizando extratos botânicos. Esses vegetais funcionam, em parte, por aumentar os níveis de testosterona livre, e também por bloquear a conversão (aromatização) da testosterona em estrogênio. Vamos a alguns deles:
Fonte: Fertility and Sterility®, in PRESS 2014
Nos últimos meses a mídia vem dando enorme destaque ao fato de alguns lutadores de MMA necessitarem de reposição hormonal com testosterona, dos riscos, benefícios e do crescimento deste mercado de hormônios no mundo. Estamos vivendo uma fase de conhecermos melhor cientificamente os reais efeitos positivos e negativos da reposição hormonal masculina e nos próximos anos o conhecimento nesta área se aprofundara mais ainda.
Estudo conduzido na Cleveland Clinic, um centro médico acadêmico americano sem fins lucrativos com sede em Cleveland, Ohio, EUA, mostrou o quanto homens diagnosticados com hipogonadismos estão propensos a abandonar ou seguir com a terapia de reposição de testosterona com base na percepção dos resultados.
Um estudo publicado na revista Reproduction com 261 homens mostrou que o treinamento físico parece aumentar a quantidade e a qualidade do esperma. O ideal, de acordo com os grupos do estudo, é 30 minutos de exercício moderado 3 vezes por semana.
Agora em meados de junho de 2015, Edward Kim, da University of Tennessee Medical Center in Knoxville, publicou no BJU último trial comparando os efeitos do enclomifeno (Androxal®) comparado com o uso de testosterona gel em homens. E os efeitos são realmente interessantíssimos !!!!! O citrato de clomifeno na verdade é uma mistura de dois isômeros: 38% de zu-clomifeno e 62% de enclomifeno, cada um com propriedades farmacológicas muito distintas.
A fertilidade masculina é complexa, envolve diversos fatores fisiológicos e emocionais do homem.
E é por isso que, quando o homem apresenta infertilidade ou dificuldade para engravidar, o seu diagnóstico e tratamento deve ser realizado a partir de uma abordagem global da sua saúde e hábitos de vida.
Recebo diariamente pedidos de atendimento para modulação hormonal e insisto: a reposição de qualquer hormônio só deve ser indicada por motivos de deficiência do mesmo, com acompanhamento médico especializado e observando-se todos os riscos e benefícios envolvidos no seu uso.
Qual então o papel do citrato de clomifeno na prática clinica urológica? O CC é um antagonista do receptor de estrogênio na hipófise, ou seja, ele evita que o estrogênio circulante “sinalize”para a hipófise que ela deve diminuir ou parar a secreção dos hormônios LH e FSH e em última instância, leva ao aumento nos níveis destas gonadotrofinas.
Se você faz terapia de reposição de testosterona ou uso de esteroides anabolizantes certamente já ouviu falar dos inibidores da aromatase. Mas você sabe qual é a função deste tipo de medicação?
Os antigos escritos de Galeno e Hipócrates já descreviam os efeitos negativos da obesidade. A palavra obesidade é derivada do obesus latim, que significa ”aquele que se tornou gordo através da alimentação. ”Parece ter sido usada pela primeira vez nos escritos de Thomas Venner, em 1620. Como bons observadores que eram, sem maiores recursos há centenas ou até milhares de anos atrás, perceberam também que a infertilidade masculina era um dos efeitos negativos da obesidade, embora não tenhamos provas cabais desta percepcão na época.
Pressão estética. Busca do corpo perfeito. Mas a qual custo?
Effects of Testosterone Treatment in Older Men – estudo de segurança/riscos com reposição com testosterona 2016 – New England – resumo por Conrado Alvarenga MD
Testosterone trials investigators – New England J/ M. 2016 dezembro
Effects of Testosterone Treatment in Older Men – estudo de segurança/riscos com reposição com testosterona 2016 – New England – resumo por Conrado Alvarenga MD
Estudo recente do NEJM, de fevereiro de 2016, acompanhou 790 homens por um período de 2 anos, todos com testosterona abaixo de 275ng/dl e com mais de 65 anos de idade. Foram divididos em dois grupos: um grupo placebo e outro grupo que recebeu reposição hormonal com gel, em 12 centros simultaneamente, duplo cego e randomizado. O acompanhamento inicial foi com 3, 6, 9 e 12 meses, com resultados revelando melhora do desejo sexual e ereção no grupo que recebeu testosterona, sem diferença de resultado entre ambos com relação à vitalidade e o mais importante de tudo: após 1 ano e 2 anos do estudo, o grupo sob reposição hormonal, como demonstrado na tabela abaixo do próprio estudo, teve menor numero de hospitalizações e mortes.
A popularização do uso de esteroides anabolizantes para fins estéticos trouxe consigo o crescimento dos casos de hipogonadismo, infertilidade e depressão após o abuso de esteroide.
Efeitos colaterais menores, como acne, por exemplo, são facilmente tratáveis. Mas há efeitos maiores e mais graves, como a infertilidade, que não só não são fáceis de tratar, como há o risco de serem irreversíveis.
Nós falamos poucos sobre reposição hormonal em homens jovens que querem ter filhos. Normalmente a discussão do tema é dedicada à recuperação do eixo pós uso de anabólicos ou à queda da testosterona trazida pela idade.
O citrato de clomifeno foi originalmente desenvolvido para tratamento da infertilidade feminina. Aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) em 1967, tornou-se um medicamento barato.
Em estudo recente do JAMA, revista de fortíssimo impacto da associação americana de medicina, departamentos de três Universidades americanas estudaram a segurança de cada via para administração de testosterona e compararam seus efeitos com o intuito de se buscar a cada dia a via mais segura de administração do hormônio para fins de reposição hormonal.
Relatamos mais um interessante caso da clínica e compartilhamos neste post alguns detalhes importantes do acompanhamento deste paciente de 31 anos de idade, piloto de avião comercial, que nos procurou a primeira vez na clinica por azoospermia. Sua história clinica apresentava dado muito intrigante: aos 14 anos sua mãe o levou a um médico que passou a lhe prescrever Deposteron® (esteróide anabolizante), sem estar muito claro hoje o motivo principal do uso de androgênios tão precocemente e sem ter discutido na época os prós e contra do tratamento.
A testosterona é um hormônio produzido pelos testículos importante para o desenvolvimento muscular e ósseo, crescimento de cabelo e o desenvolvimento de órgãos sexuais como o pênis e a próstata. Ou seja, é um hormônio importante para a saúde geral dos homens e para a sua função sexual, além de atuar na produção do esperma.