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A febre dos cigarros eletrônicos

Um estudo polonês reuniu dados que comprovaram que o cigarro eletrônico, cada vez mais popular entre os jovens no mundo todo, contêm muitas substâncias prejudiciais (mesmo aqueles sem nicotina), incluindo desreguladores endócrinos, que perturbam o equilíbrio hormonal e a morfologia e a função dos órgãos reprodutivos em homens e mulheres.

Um estudo em ratos mostrou queda na testosterona livre devido a uma diminuição na expressão do RNA mensageiro (mRNA) de duas enzimas de esteroidogênese chave. Já o esperma coletado revelou diminuição significativa na contagem e na viabilidade dos espermatozoides.

Já a Universidade de Hong Kong encontrou uma ligação entre as toxinas dos cigarros eletrônicos e os problemas de fertilidade, tanto que lá pediram proibição total e imediata de todos os cigarros eletrônicos.

Ainda temos poucos dados, o primeiro estudo é de 2016. Portanto é difícil explicar o efeito da vaporização nos órgãos reprodutivos humanos, mas os dados em modelos animais já são alarmantes.

Ou seja, cigarro eletrônico também é cigarro e traz consigo uma série de efeitos prejudiciais à nossa saúde e fertilidade.