Implantes de Testosterona
São uma nova opção no mercado mundial e de melhor biodisponibilidade absortiva – não fazem pico de testosterona, podem durar de 6 a 9 meses, dependendo da dose implantada, não demandam injeções trimestrais, possuem custo mais elevado, mas vêm ganhando espaço rapidamente no mundo inteiro. Antes precisavam ser retirados, hoje já temos em São Paulo implantes absorvíveis. Na Europa e Estados Unidos já são bastante utilizados. No Brasil ainda possuem mercado restrito, poucos profissionais dominam a tecnologia e as dosagens necessárias caso a caso.
No futuro próximo provavelmente substituirão os injetáveis em uma grande parcela dos homens. Possuem taxa de liberação lenta de testosterona e portanto são mais fisiológicos, não promovendo picos e vales.
São implantados sob anestesia local, em região sub-dérmica no glúteo e as doses são decididas caso a caso. Geralmente são utilizados em conjunto com medicações que evitam a supressão testicular e consequente atrofia. Como são absorvíveis, não necessitam de novo procedimento para retirada dos pellets. Todos os homens em reposição hormonal com implantes, assim como em outras vias, necessitam melhorar seus hábitos de vida, com atividade fisíca adequada, exposição ao sol ( para melhora dos niveis de vitamina D), diminuição da ingesta de carboidrato noturno, substituição dos carboidratos de baixa qualidade por de alta qualidade, diminuição do consumo de alcool dentre outras estratégia.
1- Figura exemplificando 7 pellets de testosterona com 100 a 200mg cada ( Imagem da prória clinica )
Nos Estados Unidos temos já implantes produzidos pela indústria mas no Brasil precisamos importar os insumos e os produzir sob-manipulação, o que os torna mais caros.
Dr. Conrado Alvarenga
Membro da Divisão de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP