“Spermbot”, um futuro promissor no combate a infertilidade masculina Uma nova esperança para fertilidade masculina surge. Cientistas alemães desenvolveram um dispositivo motorizado chamado de “spermbot” capaz de dar capacidade de motilidade a espermatozoides lentos ou imóveis.
A doação de sêmen e suas regras ainda são marcadas por inúmeras controvérsias, devido ao fato de cada país ter sua legislação específica para as técnicas de Reprodução Assistida. Isso acaba gerando confusão e muitas dúvidas.
Mundialmente, estimam-se 32 milhões de novos casos de verrugas genitais por ano. Desse total, por volta de 1,9 milhão de casos ocorre no Brasil, sendo cerca de 90% associados aos tipos 6 e 11 do HPV. Verrugas genitais estão entre as dez principais causas de procura por serviços de saúde no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Nos últimos anos, estudos de diversos países, inclusive o Brasil, concluíram que a qualidade e quantidade dos espermatozóides no sêmen dos homens estão diminuindo gradativamente. Essa diminuição de espermatozóides no líquido seminal é chamada de oligospermia e esse diagnóstico é baseado na história clínica e na avaliação laboratorial microscópica do sêmen.
Recentemente, Joelle Le Moal, pesquisadora francesa e epidemiologista do Instituto Francês de Saúde Publica ( INVS ), co- autora do trabalho com maior numero de espermogramas analisados ao longo do tempo em uma determinada região, no caso a França, debateu arduamente no congresso Europeu de Reprodução Assistida os impactos dos resultados de seu trabalho, publicado na revista Human Reproduction, revista de forte impacto da área da reprodução assistida.
Recentemente, Joelle Le Moal, pesquisadora francesa e epidemiologista do Instituto Francês de Saúde Publica ( INVS ), co- autora do trabalho com maior numero de espermogramas analisados ao longo do tempo em uma determinada região, no caso a França, debateu arduamente no congresso Europeu de Reprodução Assistida os impactos dos resultados de seu trabalho, publicado na revista Human Reproduction, revista de forte impacto da área da reprodução assistida. O trabalho de Moal despeja um balde de água fria na fertilidade masculina francesa e possivelmente na fertilidade do homem pelo mundo. Moal, a todo momento, demonstrou enorme preocupação com a queda vertiginosa de inúmeros parâmetros utilizados atualmente no exame do espermograma do homem. Joelle alerta que o espermograma é um biomarcador da saúde masculina e como vivemos uma época doente, obesa, sedentária, consumidora de álcool, cigarro e drogas de uso recreativo, como somos mais expostos a toxinas ambientais e em nossos alimentos, este biomarcador soou um alarme na França: O alarme da perigosa queda da saúde e da fertilidade masculina francesa. Outros trabalhos europeus vêm demonstrando resultados semelhantes em seus adultos jovens: piora na qualidade seminal ao longo dos últimos anos. No trabalho de Joelle, a análise de mais de 26.000 homens, entre 1989 e 2005, revelou uma queda média de 32% na concentração de espermatozóides destes homens, provindos de inúmeros centros franceses. Isto mesmo, a queda é de quase 2% ao ano. Em 1989, a concentração seminal média era de 73,6 milhões/ml e em 2005 caiu para 49,9 milhões por ml. Além disso, o trabalho também revelou piora de 36% na morfologia dos espermatozóides, dado extremamente preocupante. As principais hipóteses para justificar tal queda são: aumento da obesidade, do sedentarismo, do estresse e da exposição a fatores ambientais nocivos, conhecidos como disruptores endócrinos.
A preocupação com a queda da fertilidade do homem pelo mundo começou em 1992, quando Carlsen, pela primeira vez, publicou uma meta-análise concluindo que a fertilidade masculina rolava penhasco abaixo. O trabalho de Carlsen, em Copenhagen, foi muito criticado, por inúmeros motivos metodológicos, mas o tempo e outros trabalhos que surgiram antes do maior, de Joelle, concluíram a mesma hipótese. Joelle, um simpática francesa de baixa estatura, fala mansa e pausada, é apenas uma das lâmpadas de alarme que vêm se acendendo. Os críticos do trabalho de Joelle el Moal e de seu trabalho alegam que os métodos de analise seminal mudaram com o tempo e que a fertilidade masculina pode variar sazonalmente ao longo da historia da espécie humana. Mas que os números e argumentos de Moal, são de assustar, isso são.
Hoje em dia é muito comum ouvir falar em casais que não conseguem engravidar pelas mais diversas causas. É sabido que em 40% desses casos, os fatores são masculinos. Porém, nem sempre só o exame de espermograma completo conseguirá desvendar o problema.
A organização, ligada ao Oncofertility Consortium internacional – Global Oncofertility Network, é organizada pela Dra. Jhenifer Rodrigues, PhD, Brasil, em colaboração com Dra. Lauren Attaman, diretora administrativa da Global Oncofertility Network e Dra. Teresa Woodruff, PhD a fundadora e diretora do Consórcio Oncofertility, e conta hoje com 25 centros de assistência e/ou pesquisa somente na América Latina, incluindo países como o Brasil, Peru, Chile, Argentina, México e Porto Rico.
Com o avanço da medicina no tratamento para os linfomas, cânceres testiculares e outros tipos de câncer, o prognóstico e a sobreviva têm melhorado muito nos últimos anos.
Apresentamos a Carta Molecular do centro de genomas em SP
Abaixo apresentamos a Carta Molecular do centro de genomas em SP
Resumo muito interessante do papel do HPV no sêmen e seus efeitos sobre a fertilidade do homem e do casal:
Obs: não apresentamos qualquer conflito de interesse com tal laboratório.
Highlights ASRM 2015 – Fact Sheets Masculino
Temas e novidades debatidas sobre fator masculino nos resultados da reprodução assistida, em Baltimore – 2015.
Importância do estudo do HPV no sêmen de casais com infertilidade sem causa aparente e em homens com alteração de motilidade sem outras causas identificadas. O vírus do HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum entre homens e mulheres no mundo. Até hoje, mais de 150 genotipos de HPV foram sequenciados