Skip to main content

Dr. Conrado Alvarenga - Urologista - São Paulo

A presença do vírus do HPV no sêmen: desafios e a busca por uma solução

Mundialmente, estimam-se 32 milhões de novos casos de verrugas genitais por ano. Desse total, por volta de 1,9 milhão de casos ocorre no Brasil, sendo cerca de 90% associados aos tipos 6 e 11 do HPV. Verrugas genitais estão entre as dez principais causas de procura por serviços de saúde no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Abstinência ejaculatória e espermograma

Em trabalho recém-publicado pela Divisão de Urologia da Escola Paulista de Medicina de São Paulo, comparou-se a análise seminal de 65 homens com 1 dia e 4 dias de abstinência ejaculatória.

Alimentos que melhoram a qualidade seminal

Muitas vezes a causa da infertilidade ou das alterações no espermograma exigem uma profunda investigação e, eventualmente, um tratamento de longo prazo. O que muita gente não sabe é que com a adoção de alguns hábitos simples, como uma dieta rica em vitaminas A, C e E e outros nutrientes, podemos obter melhora na qualidade do esperma e, consequentemente, da fertilidade.

Anabolizantes e seus efeitos devastadores sobre os homens, como tratar

Fonte: Fertility and Sterility®, in PRESS 2014

Nos últimos meses a mídia vem dando enorme destaque ao fato de alguns lutadores de MMA necessitarem de reposição hormonal com testosterona, dos riscos, benefícios e do crescimento deste mercado de hormônios no mundo. Estamos vivendo uma fase de conhecermos melhor cientificamente os reais efeitos positivos e negativos da reposição hormonal masculina e nos próximos anos o conhecimento nesta área se aprofundara mais ainda.

Anormalidades genéticas e infertilidade masculina: o que devemos saber?

Cada espécie existente, seja ela animal ou vegetal, possui um conteúdo cromossômico que é responsável pela hereditariedade das características próprias do tipo de organismo estudado. Estes conteúdos são conhecidos como genomas e dão a cada espécie um número característico de cromossomos.

Avaliando amostras seminais com baixa concentração de espermatozóides

Nos últimos anos, estudos de diversos países, inclusive o Brasil, concluíram que a qualidade e quantidade dos espermatozóides no sêmen dos homens estão diminuindo gradativamente. Essa diminuição de espermatozóides no líquido seminal é chamada de oligospermia e esse diagnóstico é baseado na história clínica e na avaliação laboratorial microscópica do sêmen.

Azoospermia tem cura?

Toda semana recebo esta mesma pergunta no Instagram: azoospermia tem cura? Mas, muitas vezes, apenas um espermograma mostrando que não há espermatozoides no ejaculado, não significa que tudo está perdido, não significa que este homem não produz espermatozoides.

Cigarro não combina com fertilidade no homem

É de conhecimento da maioria da população que o fumo é causa de muitas complicações na saúde do ser humano, principalmente problemas no trato respiratório e câncer (de boca, pulmão, laringe, etc). Porém o que muitos talvez não saibam é que o cigarro também é um vilão para a fertilidade e para a sexualidade masculina. Para se ter uma idéia simples: Homens e mulheres fumantes têm 3 vezes mais chances de sofrerem de infertilidade que não fumantes.

Como é feita a micro TESE

Quando a varicocele é a causa da azoospermia obstrutiva sempre optamos pela cirurgia, afinal são cerca de 30% de chance de voltarmos a ter espermatozoides móveis no ejaculado. Mas quando isso não acontece, vamos para a micro TESE. Saiba mais sobre este procedimento aqui.

Declínio da qualidade do sêmen pelo mundo: um problema de saúde pública deixado de lado

Recentemente, Joelle Le Moal, pesquisadora francesa e epidemiologista do Instituto Francês de Saúde Publica ( INVS ), co- autora do trabalho com maior numero de espermogramas analisados ao longo do tempo em uma determinada região, no caso a França, debateu arduamente no congresso Europeu de Reprodução Assistida os impactos dos resultados de seu trabalho, publicado na revista Human Reproduction, revista de forte impacto da área da reprodução assistida.

Recentemente, Joelle Le Moal, pesquisadora francesa e epidemiologista do Instituto Francês de Saúde Publica ( INVS ), co- autora do trabalho com maior numero de espermogramas analisados ao longo do tempo em uma determinada região, no caso a França, debateu arduamente no congresso Europeu de Reprodução Assistida os impactos dos resultados de seu trabalho, publicado na revista Human Reproduction, revista de forte impacto da área da reprodução assistida. O trabalho de Moal despeja um balde de água fria na fertilidade masculina francesa e possivelmente na fertilidade do homem pelo mundo. Moal, a todo momento, demonstrou enorme preocupação com a queda vertiginosa de inúmeros parâmetros utilizados atualmente no exame do espermograma do homem. Joelle alerta que o espermograma é um biomarcador da saúde masculina e como vivemos uma época doente, obesa, sedentária, consumidora de álcool, cigarro e drogas de uso recreativo, como somos mais expostos a toxinas ambientais e em nossos alimentos, este biomarcador soou um alarme na França: O alarme da perigosa queda da saúde e da fertilidade masculina francesa. Outros trabalhos europeus vêm demonstrando resultados semelhantes em seus adultos jovens: piora na qualidade seminal ao longo dos últimos anos. No trabalho de Joelle, a análise de mais de 26.000 homens, entre 1989 e 2005, revelou uma queda média de 32% na concentração de espermatozóides destes homens, provindos de inúmeros centros franceses. Isto mesmo, a queda é de quase 2% ao ano. Em 1989, a concentração seminal média era de 73,6 milhões/ml e em 2005 caiu para 49,9 milhões por ml. Além disso, o trabalho também revelou piora de 36% na morfologia dos espermatozóides, dado extremamente preocupante. As principais hipóteses para justificar tal queda são: aumento da obesidade, do sedentarismo, do estresse e da exposição a fatores ambientais nocivos, conhecidos como disruptores endócrinos.

A preocupação com a queda da fertilidade do homem pelo mundo começou em 1992, quando Carlsen, pela primeira vez, publicou uma meta-análise concluindo que a fertilidade masculina rolava penhasco abaixo. O trabalho de Carlsen, em Copenhagen, foi muito criticado, por inúmeros motivos metodológicos, mas o tempo e outros trabalhos que surgiram antes do maior, de Joelle, concluíram a mesma hipótese. Joelle, um simpática francesa de baixa estatura, fala mansa e pausada, é apenas uma das lâmpadas de alarme que vêm se acendendo. Os críticos do trabalho de Joelle el Moal e de seu trabalho alegam que os métodos de analise seminal mudaram com o tempo e que a fertilidade masculina pode variar sazonalmente ao longo da historia da espécie humana. Mas que os números e argumentos de Moal, são de assustar, isso são.

Exercício aumenta a contagem de espermatozoides

Um estudo publicado na revista Reproduction com 261 homens mostrou que o treinamento físico parece aumentar a quantidade e a qualidade do esperma. O ideal, de acordo com os grupos do estudo, é 30 minutos de exercício moderado 3 vezes por semana.

Obesidade e infertilidade masculina: não há como não associar!!!

Os antigos escritos de Galeno e Hipócrates já descreviam os efeitos negativos da obesidade. A palavra obesidade é derivada do obesus latim, que significa ”aquele que se tornou gordo através da alimentação. ”Parece ter sido usada pela primeira vez nos escritos de Thomas Venner, em 1620. Como bons observadores que eram, sem maiores recursos há centenas ou até milhares de anos atrás, perceberam também que a infertilidade masculina era um dos efeitos negativos da obesidade, embora não tenhamos provas cabais desta percepcão na época.